Na casa do espanto
Luh Raupp
Na casa do espanto,
Um fantasma em cada canto.
Na cortina esfarrapada,
Uma aranha pendurada!
Enfeitando o quarto de dormir,
Há um esqueleto a sorrir.
Na cama toda empoeirada,
Uma múmia está deitada.
No banheiro, há uma pia rachada
Toda cheia de sapos – que coaxada!
Dentro da banheira centenária,
Banha-se uma serpente sanguinária.
Reúnem-se na sala de jantar
Vampiros terríveis a confabular:
De quem será o próximo pescoço mordido?
O meu não! Levo alho bem fedido!
Na cozinha, uma bruxa malvada
Prepara uma maçã bem envenenada.
É só o que ela sabe fazer:
Feias e belas a adormecer.
Frankstein lê na sala de visitas.
Esse escuro todo faz mal para as vistas!
Eta monstro descuidado para valer!
Mas eu não vou com ele me meter!
A Cuca invadiu o porão.
Trouxe consigo o Bicho-Papão!
Esses dois não são de nada:
Só sabem fazer trapalhada!
O Velho do Saco está no telhado
Com a chuva, ficou todo molhado!
Tomara que pegue um baita resfriado,
Para deixar de ser tão malvado!
Dessa casa, gosto mesmo é da saída!
Nunca mais por mim será invadida.
Esses monstros não são grande perigo,
Mas não sou louco de testar isso comigo!
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